2009/10/17

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  • O sistema nom funciona
  • Maribolheras Precárias, 2009-10-17
Maribolheras Precárias, ante a anulaçom do juíço polos assasinatos de Júlio e Al-Dani, quer manifestar o seguinte:

1) Celebramos a anulaçom do juíço e da correspondente sentência absolutória do caso. O juíço terá que repetir-se. O Tribunal Superior de Justiça nom poderia ter actuado de outro modo ante um processo tam surrealista como indignante.

2) Lamentamos a falta de miras, a superficialidade e a estupidez de organizaçons como a FELGBT. Antonio Poveda, presidente da mesma, declarava trás esta anulaçom que temos a seguridade de que o sistema funciona e protege a toda a cidadania, também a lésbicas, bisexuais e transexuais.

3) Maribolheras Precárias exige aos tribunais de justiça que se tenham em conta de umha vez por todas as motivaçons racistas, tránsfobas, homófobas ou lesbófobas presentes em determinadas agressons ou assasinatos. A declaraçom de nulidade ditada polo Tribunal Superior de Justiça da Galiza (TSXG), péssie a ser positiva, está baseada unicamente em qüestons técnicas, mas em nengum momento alude, pudendo fazé-lo, às motivaçons homofóbicas e racistas presentes nos assasinatos de Júlio e Al-Dani. Nom é certo que o sistema funcione como di o senhor Poveda. Como mostra ai estám os habituais assasinatos de transexuais que som julgados como assasinatos ordinários. Ocultar as motivaçons discriminatórias e de ódio no julgamento deste tipo de casos é transfobia, é homofobia, é racismo, é lesbofobia.

4) Temos a suspeita de que o caso dos assasinatos de Júlio e Al-Dani volverá ser julgado como uns assasinatos ordinários Como tantos outros casos. Maribolheras Precárias estuda nestes momentos apresentar-se como acusaçom particular no próximo juíço que terá lugar na Audiência de Pontevedra. A justiça deve reconhecer a existência de homofobia e transfobia neste tipo de casos se pretende ter legitimidade.

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